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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Uma crítica oportuna e decisões de governo que preocupam - prioridades?

O mundo vive a terceira revolução industrial, lembrou a revista "The Economist". A primeira ocorreu no século XVIII, com a mecanização da indústria têxtil. A segunda, no começo do século XX, foi liderada pela indústria automobilística, mais precisamente por Henry Ford, com a linha de montagem da produção em massa. A terceira é digital. Um número impressionante de inovações tecnológicas propiciadas pela era digital tem que estar incorporado ao modo de produção. Essa nova era terá que ser necessariamente de produção de baixo carbono. O mundo se move na direção da criação de um imposto sobre carbono - um passo precursor disso foi a decisão da Europa de cobrar imposto sobre as emissões dos aviões que pousam lá. Era esse tipo de tendência que se esperava que o governo estivesse olhando, mas ele olha apenas para o pátio cheio das montadoras.

Texto de leitura obrigatória em:
http://avaranda.blogspot.com.br/2012/05/o-patio-dos-atrasos-miriam-leitao.html







domingo, 6 de maio de 2012

Geopolítica: fatos novos e guerras psicológicas que não notamos



De: Soriano Neto [mailto:msorianoneto@gmail.com]
Enviada em: domingo, 6 de maio de 2012 01:20
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Assunto: Fwd: comentário 132



Data: 5 de maio de 2012 20:18
Assunto: comentário 132
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Comentário 132             06 de  maio de 2012
Assuntos: Geopolítica: fatos novos e guerras psicológicas que não notamos

Fato novo portador do futuro
       O gás de xisto promete mudar mapa geopolítico da energia, tornando auto suficientes algumas áreas hoje carentes, exatamente  os EUA e Europa. No caso dos EUA poderia fazer com que houvesse menos interesse em interferências no Oriente Médio, e os países que dependem da exportação do ouro negro (Oriente Médio, Rússia, Venezuela etc), verão, paulatinamente, suas receitas minguarem talvez ao ponto de ruptura. No entanto há a questão dos altos custos, e a utilização dessa nova fonte só se justificará se os preços do petróleo se mantiverem num patamar elevado. Também é significativa a questão da grande poluição que a exploração causa, mas tudo indica que a procura da segurança energética estará em primeiro lugar.

Desmascarada a farsa do Aquecimento Global
       O prof. de Climatologia da USP Ricardo Augusto Felício afirma que o aquecimento global é uma mentira; que o nível do mar continua o mesmo e que o “El Niño, um fenômeno natural e cíclico, é que o faz variar cerca de meio metro.Ricardo também afirmou que o efeito estufa é uma física impossível e que a camada de ozônio é uma coisa que não existe.
      James Lovelack, o ambientalista criador da Hipótese Gaia confessa: “Era uma farsa. Nada do que dissemos aconteceu, ou está para acontecer”.  Não há mais argumentos para as draconianas restrições ambientais. Há apenas interesses estrangeiros em evitar um “Japão” ao sul do Equador. Ou pior ainda se for  uma China.

Rio + 20
     A Royal Society de Ciência virá à Rio + 20 com a mesma tese do Clube de Roma, de que a humanidade correrá sérios riscos se os “emergentes”não controlarem o consumo.
     A Holanda continua insistente em prejudicar nossa agricultura, mas lá não tem Código Florestal. Não será a Holanda do Greenpeace, país que aterrou o mar para existir, que virá dizer que o Brasil, não pode ter soberania territorial e alimentar, para preservar as matas nativas. Ela que reconstitua as margens dos rios da pátria dela, ocupadas por tulipas.

Indianismo
      Pressionado por estrangeiros, governos anteriores homologaram terras e mais terras, nominalmente para índios, na verdade para as ONGs. Já é sabido que havia o interesse dos países hegemônicos em desmembrar o território nacional para que pudessem explorar a vontade as jazidas minerais. Felizmente a presidente Dilma criou um obstáculo no processo; incluiu consulta prévia ao Ministério de Minas e Energia antes de qualquer decisão da Funai. O resultado desse novo tratamento é que seis processos de homologação voltaram para reavaliação. Esses territórios haviam sido demarcados criminosamente, para impedir a construção de hidrelétricas.
      Na prática, agora foi incluída a questão do desenvolvimento econômico na concessão de terras indígenas. Até que enfim Os radicais indigenistas, apelando, perguntam quem pagará a demarcação se ela não mais for homologada...Caras de pau. Agora torcem para que as seis propostas que voltaram para o Min. das Minas e Energia sejam homologadas na “Rio + 20”. Se a Pátria for bem servida, quebrarão a cara.
      Entretanto na Bahia aconteceu o óbvio. Os índios levaram a melhor no STF. O mesmo destino da Raposa Serra do Sol se mostrará fatal na Bahia. Os agricultores terão de sair; a produção levará um tombo; índios, brancos, mestiços e negros perderão seus empregos e povoarão as favelas da cidade mais próxima. Em vez de o País produzir riquezas, vai  aumentar o dispêndio com a assistência aos índios. Mais uma decisão do STF a favor da demagogia politicamente correta e contra a produção. A esperança de um Brasil forte pode estar com a presidente ou até com a Câmara dos Deputados. Nunca com a Suprema Corte .

Boas notícias
       O Brasil se tornou um país independente na construção e certificação de motores para mísseis Exocet MM40, artefato antinavio de superfície de médio alcance. A informação foi dada em entrevista  dia 3 pela Marinha.
       Com o confisco da Petrobras, a Bolívia constatou que o leão era covarde, mas em pouco tempo nos livraremos da dependência boliviana. Uma enorme região na bacia do rio São Francisco foi demarcada e as respectivas concessões, leiloadas. No primeiro poço, sem alarde, foi medido meia Bolívia de gás natural (em Morada Nova, MG) . Agora o jogo será outro.

Taxa Selig
     Efeitos múltiplos: a redução da taxa Selig diminui significativamente o pagamento dos juros por parte do governo, liberando recursos para obras de infra estrutura e outras; diminui a entrada de capital especulativo contendo a baixa do dólar, o que dá algum oxigênio à industria Nacional, e ainda estimula aos capitalistas a aplicar o capital então disponível em investimentos produtivos.
    Entretanto provoca inflação e é claro que contraria interesses. Foi preciso coragem.

Não notamos, mas é uma guerra
     O Brasil foi programado pelo império anglo-americano para ser uma área de exploração de recursos naturais, semelhante à maioria dos países africanos. Aceitam até uma industrialização, controlada pelas transnacionais, com polpudas remessas de lucros, mas jamais uma industria nacional. As tentativas de implantá-las são boicotadas e destruídas com dumpings quando não com assassinatos.
      As estratégias usadas para a imposição do subdesenvolvimento envolvem o dinheiro e a corrupção nas eleições, na manutenção de um sistema formalmente democrático; o convencimento de que a entrada do capital estrangeiro favorece o desenvolvimento e complementa a poupança nacional; a destruição dos antigos valores culturais e da alma da nação; o fomento das divisões étnicas e de classes e até pressões políticas e militares diretamente junto ao governo. Tem como primeiro objetivo o livre comércio, ou a “globalização assimétrica”, evitando todo e qualquer protecionismo
    Os entreguistas, culminando com Collor e FHC, foram muito além da simples abertura ao comércio: fizeram o Estado brasileiro subsidiar os investimentos diretos estrangeiros, de forma inacreditável, e discriminar contra o capital nacional.
  O nosso Brasil só deixará de ser um país saqueado e enganado quando reverter, de modo cabal, tudo isso e a nossa mentalidade subjacente de colonizados. Mas chegaremos lá.

Deus guarde a todos nós

Gelio Fregapani