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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ilhas de Calor e poluição

As grandes cidades precisam analisar, estudar, procurar meios de redução da periculosidade de suas soluções viárias, principalmente.
Em Curitiba devemos ter algo em torno de trinta quilômetros quadrados de ruas e avenidas asfaltadas.
Os efeitos do asfalto na impermeabilização do solo e no calor que pode emitir são significativos.
O filme mostrado abaixo merece ser visto.




Sent: Monday, December 28, 2009 2:07 PM
Subject: Re: Chuvas em cidades e o calor

Prezado Amigo Cascaes,

O que assisti foi uma programação da TV estatal NHK que fez uma reportagem sobre as causas de chuvas torrenciais que caem em Tokyo.
Eles fundamentaram que com o crescimento de cidade de concreto, a temperatura do solo aumenta, e o ar quente sobe, trazendo ar frio para baixo, que traz por sua vez as chuvas.
Então, uma das providências que está sendo tomada é a criação de áreas verdes nos topos de grandes prédios, inclusive com tipo de esteira que substitui a terra, visando a redução do peso.
Há hoje muita prática de cultivo de horta sobre os prédios, cuidados pelos funcionários que trabalham no mesmo prédio, servindo de processo anti-Stress.
Outras providências são as práticas milenares, de cada morador molha o leito das ruas, cada um na frente de suas casas, isto provoca queda da ordem de 3 graus centígrados na temperatura ambiente.
Aqui no Brasil como as ruas são largas, então dá para plantar árvores, contribuindo para redução da temperatura no meio urbano.
Acho que todas as tentativas são válidas, para que a qualidade de ar que se respira numa cidade venha a ser mais gostoso, refrescante, etc.

Abraços

CL Tosihiro Ida

domingo, 27 de dezembro de 2009

Projeto Rio Negro - SP e CBA

Águas e enchentes metropolitanas

O estado de São Paulo talvez ganhe o trem de alta velocidade entre Campinas e Rio de Janeiro. A grande velocidade fica por conta da mídia, pois descer a serra é uma coisa, subir é outra e nos dois casos teremos muitas curvas e barreiras naturais e artificiais. O projeto tem custos bilionários e certamente merecerá muitas análises e discussões.
Curitiba e São Paulo possuem topografia semelhante, a diferença é a de que a capital paranaense está duas centenas de metros a mais sobre o mar.
Cidades com semelhanças e diferenças substanciais, aproximam-se, contudo, na relação de problemas típicos das metrópoles; São é um pesadelo, Curitiba poderá ser.
Em 1963 fomos convidados a trabalhar na Copel. O discurso do diretor que visitou Itajubá incluía a hipótese de um grande aproveitamento hidroelétrico, o “projeto Rio Negro”. Jogar parte das águas das bacias dos rios que nascem na região metropolitana de Curitiba no Atlântico via reservatórios de acumulação e condutos forçados viabilizaria uma usina de quatro mil MW. Foi abandonada em benefício de outros aproveitamentos, até porquê, naquela época, tínhamos necessidade de usinas menores por dificuldades de transmissão e de carga na região, além disso eram águas que incluíam as do Rio Iguaçu, águas internacionais.
São Paulo e Curitiba cresceram. Podem mergulhar em grandes enchentes. O que fazer para reduzir o afogamento de brasileiros, principalmente aqueles que moram em lugares mais baixos? Obviamente podemos transferir compulsoriamente todo mundo que mora em áreas inundáveis, podemos? Lógico que não!
Fazer canais para escoamento das águas? Em que direção?
Pensando um pouco, ainda que arriscando o ódio eterno dos ambientalistas, podemos lembrar o projeto Rio Negro e imaginar, aqui e na cidade de São Paulo, grandes sistemas de captação e bombeamento de águas excedentes, canalização e aproveitamento energético ao pé da serra. Possivelmente a produção de energia elétrica compense parte dos investimentos e com certeza minimizaríamos os efeitos de chuvas cada vez maiores (e prejuízos, doenças, mortes).
A impermeabilização do solo é um fato tenebroso. A especulação imobiliária criou cenários praticamente irreversíveis e que só tendem a se agravar. As manchas urbanas, como os climatologistas de Tóquio já descobriram, podem provocar precipitações violentas em áreas com possibilidade de formação de fluxos quentes e frios úmidos, quanto mais intensos mais chuvas.
O que fazer? Desmanchar parte das cidades?
Bons engenheiros sabem como resolver e a energia hidroelétrica, renovável, é uma dádiva divina. Por quê desperdiçar?
Podemos criar usinas hidroelétricas para aproveitamento de excedentes hídricos eventuais e solução de alagamentos, enchentes, pesadelos que só aumentam com o crescimento das grandes cidades.
Curitiba e São Paulo têm o privilégio de se situarem topograficamente em condições excepcionais, capazes de unir solução de diversos problemas com investimentos inteligentes, talvez mais do que o do trem de alta velocidade alpinista, em marcha no espaço entre Campinas e Rio de Janeiro...

Cascaes
26.12.2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Plano de ALERTA do Lions para a comunidade


Plano de ALERTA do Lions para a comunidade
Muitas comunidades já têm planos de proteção contra pandemias e catástrofes. Se esse for o caso de sua comunidade, seja voluntário para ajudar os representantes de saúde e o governo local a preparar o público para estas emergência.
O início da semana foi traumático, mais uma vez, para os catarinenses. Um tornado com ventos de 200 km/h destruiu cerca de 10 cidades de Santa Catarina. E quem é o maior culpado por tudo isso: o clima ou quem está fazendo o clima se desestruturar.
Para ajudar o Lions a auxiliar comunidades vitimadas por desastres naturais, são concedidos pela LCIF subsídios de emergência de até US$ 10.000. Os fundos são usados para atender a necessidades imediatas, como comida, água, roupas e medicamentos. Os Leões costumam prestar auxílio em projetos emergenciais e não emergenciais, oferecendo-se como voluntários, doando suprimentos ou solicitando auxílio da Fundação.

Em comunidades sem planos de proteção contra gripes pandêmicas, use o formato do plano de ALERTA do Lions para desenvolver o plano de ALERTA do Lions de proteção contra gripe pandêmica.

Diretrizes básicas
Os germes da gripe podem ser transferidos pelo contato pessoal direto, como apertos de mão, espirros e pelo compartilhamento de superfícies comuns, incluindo maçanetas e louças. Para minimizar a disseminação dos germes durante uma pandemia, restrinja o contato com outras pessoas e siga estas diretrizes básicas.
Use lenços descartáveis para espirrar ou tossir. Se não tiver um lenço, espirre na manga de uma camisa. Espirrar nas mãos pode disseminar os germes ainda mais.
Use sabão, lenços de mão umedecidos à base de álcool ou géis de limpeza para lavar as mãos.
Evite o contato com os olhos, nariz ou boca.
Não saia de casa se estiver infectado com o vírus da gripe. Isso diminuirá a disseminação dos germes.
O Lions pode comunicar essas informações importantes por meio de:
Uma conferência de imprensa local. Convide um médico local ou profissional de saúde para explicar como reduzir a disseminação dos germes.
Um comunicado à imprensa local.
Um seminário público organizado em uma escola, biblioteca, centro comunitário, templos de oração ou negócios.
Uma feira de saúde local.
Distribuição de Folhetos ( modelo em anexo) informativo em escolas, creches, asilos, centros comunitários, templos e casas.
Folhetos publicados em locais públicos, incluindo locais de reunião do Lions Clube, prédios governamentais, escolas, clínicas médicas, aeroportos, estações de trem e terminais rodoviários.
Empregadores de sócios do Lions Clube.
Além disso, o Lions pode coletar alimentos não-perecíveis, produtos de higiene pessoal e medicamentos sem prescrição (veja sugestões no plano pessoal de ALERTA do Lions abaixo) para pessoas necessitadas da comunidade.
Planos de ALERTA do Lions para clubes,
O Lions pode compartilhar as informações sobre a proteção contra a gripe por meio de boletins e sites dos clubes e distrito. E-mails são outro veículo para disseminar informações.
Durante uma gripe pandêmica, os Lions Clubes podem achar necessário organizar encontros por meio de teleconferência e Internet. Isso pode ser necessário também para o caso de encontros e fóruns de distritos e distritos múltiplos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Corrigir para sobreviver

Mudanças climáticas, a sobrevivência e tecnologia
A natureza não descansa, continua testando nossa capacidade de adaptação aos seus humores e caprichos. Neste início de setembro de 2009 estamos vendo desastres que poderiam, pelo menos, terem sido menos destrutivos e perigosos se houvéssemos desenvolvido em tempo políticas de ocupação de espaços, urbanização, serviços, construção e manutenção adequados ao meio ambiente, que se revela pior e que sempre foi violento no sul do Brasil.
Talvez por efeito da distribuição dos impostos, penalizando drasticamente os estados e cidades em benefício da União, quem sabe na concentração de prioridades monetárias ao gosto dos banqueiros, ou simplesmente por omissão, estamos amargando mortes e prejuízos que já estão virando rotina nos nossos noticiários.
Precisamos aprender com países mais atentos ao meio ambiente, destacando-se nesse objetivo, saber enfrentar a violência da natureza.
O Japão, que não cansamos de citar como exemplo, está sobre placas tectônicas que o submetem a terremotos de grande magnitude e maremotos potencialmente arrasadores. Sua condição geográfica também expõe o país do Sol Nascente a chuvas intensas, tufões, vulcões e deslizamentos de terra. Pois bem, esse país, apesar disso tudo, opera usinas nucleares, tem linhas de trem de alta velocidade, metrôs, prédios enormes e tudo o mais que uma nação com cento e trinta milhões de pessoas precisa para viver com dignidade em um espaço de trezentos e setenta e oito mil quilômetros quadrados, divididos entre quatro grandes ilhas e quase sete mil menores. Visitando suas cidades e empresas podemos aprender técnicas e estratégias de convivência com o meio ambiente, que têm evitado muitas catástrofes. Entre o que poderemos ver estará a previsão meteorológica de uma cidade como a de Tóquio, onde de hora em hora saberemos o que se espera de temperatura, velocidade do vento, insolação etc. por bairro, dando ao cidadão uma segurança máxima ao pretender sair de sua casa. Tudo isso sem esquecer que esse país saiu arrasado da Segunda Guerra Mundial... A tecnologia usada para distribuição de energia, algo que posso falar com mais autoridade, oferece confiabilidade excepcional. Em qualquer canteiro de obras veremos disciplina, organização, alta qualidade das ferramentas, pessoal bem treinado, boa gerência.
Aqui, vendo reportagens de enchentes, ventanias, gasodutos, barragens etc. vamos ficando mais e mais preocupados com o futuro.
Temos vivido intensamente a mídia relativa à conservação do meio ambiente e sofrendo as hipóteses escatológicas porque existimos e consumimos talvez sem muito critério. Desastradamente o ser humano possa, eventualmente, ter ultrapassado limites de convivência com a Natureza e esteja sumariamente condenado. Essa é uma hipótese que chega a ser anunciada por alguns cientistas mais atrevidos, se, entretanto, pretendemos continuar existindo, como os prazos para mudanças globais estão acabando, precisamos rever técnicas de projeto, construção e manutenção, refazer cidades, estradas, desenvolver estudos de hidrologia e implementar sistemas de drenagem, contenção de cheias, zoneamento etc.
Obviamente tudo custa dinheiro. Obras poderão causar inflação, afinal vão gerar empregos no Brasil e, se todos os brasileiros puderem ter uma vida decente, existirá um ajuste com efeitos inflacionários. A estratégia monetarista precisará dar lugar às metas de sobrevivência e à necessidade de diminuição de ganhos dos bancos em benefício do desenvolvimento do nosso país.
Resumindo, precisamos rever critérios e técnicas e corrigir o que existe se quisermos ter mais segurança em nossa convivência com a Natureza.

Cascaes
8.9.2009