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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A importância do bom gerenciamento técnico

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Demorou e chegou tarde para quem morreu

http://www.gazetadopovo.com.br/chuvadevastadora/conteudo.phtml?tl=1&id=1089093&tit=Apos-tragedia-no-Rio-ministro-admite-que-Defesa-Civil-precisa-melhorar

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

DNOS

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Chuva provoca destruição e mortes na região serrana do Rio

Engenharia e política


As catástrofes que vão se tornando recorrentes demonstram o que Hannah Arendt disse em (A Vida Do Espírito):
“A ausência de pensamento é realmente um poderoso fator nos assuntos humanos; estatisticamente, é o mais poderoso deles, não apenas na conduta de muitos, mas também na conduta de todos. A premência, a a-scholia dos assuntos humanos, requer juízos provisórios, a confiança no hábito e no costume, isto é, nos preconceitos”.
Isso não é novidade, principalmente para aqueles que exerceram ou atuam como líderes de multidões. Os marqueteiros políticos que o digam.
O que preocupa, contudo, é superconcentração humana em alguns lugares nem sempre apropriados a essa situação. As chuvas mais fortes mostram desde um balneário como o de Camboriú até cidades padrão Curitiba ou São Paulo que estivemos sem administração técnica durante décadas. Simplesmente não há porquê ver ruas extravasando águas com tanta frequência e o pior, desabamentos e ocupações de lugares que de tão manjados já estão mapeados como áreas de risco. Os prejuízos podem ser colossais e o sofrimento de inúmeras pessoas maior ainda.
Incomoda, dói, irrita ver prioridades circenses quando mergulhamos em epidemias de dengue e a violência só aumenta por efeito da desmobilização de forças policiais, o que acontece quando não acompanham o crescimento populacional nem são equipadas para enfrentar máfias poderosas (ou seria por isso?).
Temos situações até favoráveis a soluções. A energia, exemplificando, deve crescer de custos e tornar-se um problema ambiental mais grave. Por quê não decuplicar usinas hidrelétricas que poderiam, se bem feitas e operadas, coletando água no planalto e despejando no atlântico (Henry Borden, Parigot de Souza, por exemplo) reduzir substancialmente o fluxo dos rios em períodos de ondas de instabilidade já previsíveis?
Onde está a política de drenagem das cidades? Vão querer resolver isso fazendo canteirinhos nas calçadas?
O que impede nossos legisladores e administradores públicos de racionalizar leis mal feitas e que ano a no matam e aleijam milhares de brasileiros?
Por quê não transferir capitais e até cidades para locais adequados? Quantos urbanistas e engenheiros o Brasil revelaria ao mundo... e isso poderá ser feito em forma de PPP ajustando-se incentivos a megaempresários dispostos a investir no Brasil, alguns, quem sabe, coerentes com discursos ambientalistas radicais.
O nosso povo demonstra as teses da Hannah Arendt, mas não precisaria exagerar. O que vemos na definição de ministros, secretários, diretores de estatais etc. é vergonhoso, ofensivo. Os partidos políticos e seus dignos chefes não mais se preocupam com a opinião pública. Para quê?
Nessa última eleição tivemos motivos mais do que evidentes para impugnações de candidaturas, aconteceram?
Falando de administração de nossas metrópoles não aceitamos desculpas, nelas temos as maiores concentrações de universidades, doutores e grandes lideranças. Será que não pensam? Ou se pensam, por quê não agem?
Cascaes
11.1.2011

Arendt, H. (2009). A Vida Do Espírito. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011