Alberto Santos Dumont foi fundamental para a criação do Parque Nacional do Iguaçu, pois ao visitar as cataratas em 1916, ficou chocado ao saber que eram propriedade privada e se comprometeu a lutar pela desapropriação da área. Sua ação levou à assinatura do Decreto nº 653 em julho do mesmo ano, declarando 1.008 hectares como de utilidade pública, o que pavimentou o caminho para a criação do parque, que foi formalizado pelo governo federal anos depois. Hoje, o parque presta homenagem a ele com uma estátua em tamanho real e a Praça Santos Dumont.
- Impacto inicial: Em maio de 1916, Santos Dumont visitou as Cataratas do Iguaçu e ficou impressionado com a beleza do local, declarando que a maravilha não podia continuar pertencendo a um particular.
- Ação política: Ele viajou a Curitiba e conversou com o governador do Paraná, Afonso Camargo, para sugerir a desapropriação da área.
- Resultado imediato: Apenas três meses depois, em 28 de julho de 1916, o Decreto nº 653 foi assinado, declarando a área de 1.008 hectares de utilidade pública e começando o processo para que ela se tornasse pública.
- Criação do Parque: Essa iniciativa foi um passo crucial para a criação futura do Parque Nacional do Iguaçu, que foi formalizado pelo governo federal em 1939.
- Praça e estátua: Em 1979, foi criada a Praça Santos Dumont, no final da Trilha das Cataratas, com uma estátua em tamanho real do aviador para homenagear sua contribuição.
- Eventos comemorativos: O parque também realiza eventos para celebrar o legado do "Pai da Aviação", como a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que presta uma homenagem a ele com acrobacias aéreas.
- Reconhecimento contínuo: Santos Dumont é reconhecido como um dos "padrinhos" do Parque Nacional do Iguaçu, em reconhecimento ao seu papel fundamental na sua criação.